Alugar máquinas para sua obra pode economizar tempo e dinheiro!

Com a instabilidade financeira, as empresas precisam ser criativas para evitar o repasse de aumentos no preço para o consumidor. Uma das estratégias mais utilizadas é a redução dos custos, pois produzir gastando menos aumenta a margem de lucro e mantém os preços mais competitivos no mercado.

Mas como conseguir isso? O caminho passa por uma boa gestão de equipamentos pesados nas obras. As máquinas têm um impacto significativo no orçamento da construtora, por isso, a eficiência desse material pode trazer muita economia.

É um grande desafio, mas um gerenciamento eficaz aumenta a produtividade, evita desperdícios, reduz custos variáveis e diminui os tempos de parada na obra.

Estamos em tempos de economia, enxugando gastos desnecessários nas empresas e em nosso dia a dia, e não pode ser diferente na construção civil. Otimizar o uso e armazenagem dos equipamento proporciona um economia de tempo e dinheiro substancias. Alugar máquinas e equipamentos para sua obra podem impactar de forma positiva no projeto.

Vantagens da locação:

Investimento reduzido
Com a locação, o trabalho na obra é otimizado, e o custo acaba ficando abaixo do planejado.

Equipamentos modernos
Empresas especializadas na locação de equipamentos dispõem de máquinas com tecnologia de ponta.

Pessoal treinado
Por meio da locação, há a contratação pontual de profissionais especializados para manusear os equipamentos.

Logística e armazenagem
Com a devolução dos equipamentos no final da obra, economiza-se com planejamento e logística.

Diminuição de impostos
Para quem aluga não há tributos a quitar ou pelos quais se responsabilizar, como acontece na compra.

Redução de riscos
Não há preocupação com a desvalorização das máquinas e gastos com a manutenção dos aparelhos.

Leia Mais

Como evitar problemas com equipamentos durante a execução de estacas escavadas?

A execução de estacas escavadas mecanicamente é uma solução para fundações muito utilizada em locais onde não há presença de água. Executadas com comprimentos acima do nível do lençol freático, essas estacas trabalham por atrito lateral e, por isso mesmo, têm limitação quanto às cargas aplicadas.

PERFURATRIZES ROTATIVAS

Para a execução de estacas escavadas, na maior parte das vezes utilizam-se perfuratrizes rotativas montadas sobre chassis de caminhão. Isso se deve à facilidade de mobilização, uma vez que o próprio caminhão conduz a perfuratriz ao seu local de trabalho. Também podem ser empregadas perfuratrizes automotrizes, que são montadas em chassis metálicos com autopropulsão.

Em ambos os casos, o equipamento conta com tubo telescópico em cuja ponta há um trado helicoidal que penetra e perfura o solo.

Para dar apoio à execução das fundações, devem ser alocados equipamentos como bob-cat ou pás carregadeiras, caminhões para movimentação de terra e máquinas de hidrojateamento para limpeza dos equipamentos.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

Sobre um terreno previamente nivelado, a perfuratriz é posicionada para a retirada do solo. A escavação ocorre até que seja atingida a cota definida em projeto. O serviço prossegue com o apiloamento do fundo da escavação para compactar o solo solto no fundo da estaca com pilão.

Quando necessário, pode ser utilizada lama betonística durante a escavação para a estabilização das paredes do furo.

A execução das estacas tem continuidade com a colocação das armaduras, a concretagem e o controle de execução da estaca, cujo diâmetro pode variar de 30 centímetros a 180 centímetros.

Para peças de grande comprimento é necessário utilizar o tubo tremonha de auxílio à concretagem. Esse equipamento funciona como um funil e evita que a altura de queda do concreto seja muito grande, evitando segregações.

PROBLEMAS DE EXECUÇÃO

A especificação e uso indevido das perfuratrizes pode acarretar uma série de problemas na execução de estacas escavadas. O mais comum deles é detectar, em campo, que o equipamento não tem capacidade de perfurar terrenos muito resistentes. Vale lembrar que perfuratrizes com torque baixo podem fazer com que a estaca fique curta.

O planejamento também precisa ser rigoroso e garantir, por exemplo, acesso aos caminhões, seja para retirada de terra, seja para a concretagem. Do contrário, a produtividade pode ser comprometida e a concretagem, prejudicada.

BOAS PRÁTICAS

Para garantir a segurança e a eficiência do processo de execução, são necessárias algumas verificações antes de a perfuratriz ser posta em operação.

Sobretudo por se tratar de um serviço que demanda grande responsabilidade técnica, é fundamental contratar empresas capacitadas, com experiência anterior nesse tipo de obra, e com equipamentos adequados e em bom estado. Além disso, é importante certificar-se das condições de funcionamento do equipamento, para que ele não apresente problemas durante a execução do estaqueamento.

Leia Mais

5 pontos para observar ao dimensionar o escoramento de estruturas de concreto

Cálculo do escoramento deve levar em conta cargas permanentes e variáveis, comportamento do solo e esforços horizontais.

A execução bem-sucedida do conjunto ‘escoramento + fôrma’ influencia diretamente a geometria, o acabamento e a qualidade da estrutura final. Deformações, desníveis, acúmulos e vazamento de concreto são alguns problemas que podem resultar do escoramento inadequado. Em casos mais severos, as falhas podem induzir o desabamento da estrutura e gerar acidentes fatais.

A seguir, listamos algumas recomendações para o dimensionamento seguro de escoramentos para estruturas de concreto. Confira:

1) PROJETO DE ESCORAMENTOS

O projeto executivo do escoramento deve garantir estabilidade e segurança ao determinar o melhor espaçamento de apoios e vigas em função das cargas atuantes. Ele pode prever a utilização de diversos tipos de apoios, como torres, mesas voadoras metálicas ou escoras.

O dimensionamento precisa levar em conta as cargas permanentes (peso próprio da estrutura) e as cargas variáveis (compostas por equipamentos, pessoas, mangueiras e vibradores, entre outros elementos usados na execução).

2) ESTABILIDADE DO SOLO

Para garantir estabilidade aos escoramentos, estudar o solo sobre o qual ele será instalado é fundamental. Tal análise deve ser realizada por engenheiro geotécnico. Vale lembrar que um solo mole resiste menos às cargas aplicadas em comparação ao material mais compacto.

3) ELEMENTOS DE LIGAÇÃO

O dimensionamento dos escoramentos deve se atentar, ainda, ao comportamento dos elementos de ligação e dos elementos de apoio.

4) O CONTRAVENTAMENTO

O projeto de escoramentos deve prever soluções de contraventamento, obrigatórias em pés-direitos altos, superiores a 4 m. O objetivo é garantir a estabilidade do conjunto e evitar o tombamento lateral das vigas, sobretudo quando não se utilizam torres.

De maneira geral, os escoramentos são constituídos por peças com pouca rigidez à flexão, exigindo um elemento diagonal capaz de resistir a esforços horizontais.

5) A FLUIDEZ DO CONCRETO

O concreto depositado nas formas influencia o dimensionamento dos escoramentos por três fatores principais:

• Densidade: materiais mais densos geralmente serão mais pesados, aumentado os esforços gravitacionais;
• Módulo de elasticidade: materiais mais flexíveis exigem maior espessura para satisfazer os limites máximos de deslocamentos definidos nas normas;
• Resistência à flexão: materiais menos resistentes devem possuir maior espessura para evitar seu rompimento.

Leia Mais

Valor do metro quadrado da construção civil

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi) variou 0,68% em julho, acelerando 0,33 ponto percentual em relação a junho. No mesmo período do ano passado a inflação havia sido de 0,52% e, desde então, o índice acumulou 4,42% em 12 meses. Em 2019, a inflação cumulada é de 2,66%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No último mês, o custo médio nacional da construção civil foi de R$ R$ 1.143,65 por m². Desse total, os materiais de construção custaram R$ 597,92 – inflação de 0,47% em relação ao mês anterior – e a mão de obra, R$ 545,73 – alta de 0,92 pontos percentuais. No acumulado dos últimos 12 meses, a mão de obra foi de 2,68% e os materiais de 6,08%.

Na avaliação por região, o Sul teve a maior alta no mês, com 1,22%. Enquanto isso, a região Nordeste apresentou o menor custo no período, com 0,16%.

Leia Mais